#ResenhaDaBah
𝗔𝗤𝗨𝗘𝗟𝗘 𝗤𝗨𝗘 𝗟𝗜 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗠𝗢𝗡𝗧𝗘𝗦
*Contém diversos gatilhos psicológicos e físicos.
Em "Dias Perfeitos" conhecemos Téo, estudante de medicina que não possui amigos além de Gertrudes, um cadáver que ele disseca durante as aulas de Anatomia. Ele mora com a mãe tetraplégica em Cobacabana, é um cara recluso que não tem sentimentos amorosos por ninguém ... até conhecer Clarice, que é totalmente o seu oposto.
Extrovertida, divertida, linda, estudante que tem amor pelo cinema. Quer ser roteirista e está trabalhando em seu primeiro rascunho que se chama "Dias Perfeitos"
Téo se sente atraído por ela imediatamente e começa a persegui-la. Essa obsessão o dá coragem de pedi-lá em namoro. Clarice recusa prontamente e pede para que ele a deixe em paz.
Téo indignado com a recusa, consegue subjulgala e sequestrá-la.
E assim eles começam a passar seus dias perfeitos como um "casal"
Poucos autores até hoje conseguiram me fazer passar horas lendo de forma initerrupida e Raphael Montes é um deles.
Sua escrita é dinâmica, envolvente e bem construída, conseguindo narrar em terceira pessoa a cabeça insana, tenebrosa e desconcentrante do protagonista anti-herói abusador.
É um thriller psicológico pesado, extremamente incômodo e instigante. Mesmo com uma cena mais terrível que a anterior, é impossível parar de ler até chegar ao fim.
Não é uma história bonita, feliz ou justa, e sim horrível e reflexiva, conseguindo dar início a discussões importantes sobre machismo, homofobia, psicopatia e transtornos mentais, tanto que o livro é adotado há anos em escolas para alunos do ensino médio.
Dias Perfeitos terminou longe do que esperava ou gostaria e este é seu ponto alto : foi entregue exatamente o que era necessário, desde despertar a revolta crua ao leitor com cada acontecimento até nutrir o sentimento de impotência e tristeza com seus desfechos.
A história se encerrou me deixando com um vazio na alma e sei que este era o seu objetivo.
Há uma ponta solta aqui e acolá, não irei negar, mas nada que desabone a narrativa.
Foi uma leitura terrível, transformadora e enriquecedora, que sei que jamais esquecerei.
4,5 ⭐
Gostaram?
Contém- me tudo!
Até🐞
𝗔𝗤𝗨𝗘𝗟𝗘 𝗤𝗨𝗘 𝗟𝗜 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗠𝗢𝗡𝗧𝗘𝗦
*Contém diversos gatilhos psicológicos e físicos.
Em "Dias Perfeitos" conhecemos Téo, estudante de medicina que não possui amigos além de Gertrudes, um cadáver que ele disseca durante as aulas de Anatomia. Ele mora com a mãe tetraplégica em Cobacabana, é um cara recluso que não tem sentimentos amorosos por ninguém ... até conhecer Clarice, que é totalmente o seu oposto.
Extrovertida, divertida, linda, estudante que tem amor pelo cinema. Quer ser roteirista e está trabalhando em seu primeiro rascunho que se chama "Dias Perfeitos"
Téo se sente atraído por ela imediatamente e começa a persegui-la. Essa obsessão o dá coragem de pedi-lá em namoro. Clarice recusa prontamente e pede para que ele a deixe em paz.
Téo indignado com a recusa, consegue subjulgala e sequestrá-la.
E assim eles começam a passar seus dias perfeitos como um "casal"
Poucos autores até hoje conseguiram me fazer passar horas lendo de forma initerrupida e Raphael Montes é um deles.
Sua escrita é dinâmica, envolvente e bem construída, conseguindo narrar em terceira pessoa a cabeça insana, tenebrosa e desconcentrante do protagonista anti-herói abusador.
É um thriller psicológico pesado, extremamente incômodo e instigante. Mesmo com uma cena mais terrível que a anterior, é impossível parar de ler até chegar ao fim.
Não é uma história bonita, feliz ou justa, e sim horrível e reflexiva, conseguindo dar início a discussões importantes sobre machismo, homofobia, psicopatia e transtornos mentais, tanto que o livro é adotado há anos em escolas para alunos do ensino médio.
Dias Perfeitos terminou longe do que esperava ou gostaria e este é seu ponto alto : foi entregue exatamente o que era necessário, desde despertar a revolta crua ao leitor com cada acontecimento até nutrir o sentimento de impotência e tristeza com seus desfechos.
A história se encerrou me deixando com um vazio na alma e sei que este era o seu objetivo.
Há uma ponta solta aqui e acolá, não irei negar, mas nada que desabone a narrativa.
Foi uma leitura terrível, transformadora e enriquecedora, que sei que jamais esquecerei.
4,5 ⭐
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